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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um misto de sentimentos de um domingo passado ...



“Estar sozinho e ter a solidão. Hoje me sinto sozinha com medo de  não ter os mesmos medos e medo de não me sentir mais como antes. Mais uma vez fiz o que não devia ser feito e se tudo se acabar antes mesmo de ter iniciado eu não sei onde vão parar. Crise maldita me  deixa em paz por que eu quero  escrever o que faz bem pra mim...”

"As lagrimas que um dia não paravam de aparecer hoje elas não querem mais fazer parte de um estado  ilusório que faz com que  a nossa vida mude constantemente e  tudo isso é tão estranho..."


"Hoje é o dia que não acordei bem. E criar expectativa que não querem vir. Tudo isso não passa de uma farsa. Erros não significam nada se você não os lamentar. E o buraco que se instala em seu peito não pode fechar. Dói quando morremos todo dia um pouco e sem rumo e sem ação embaixo da escada há um velho porão onde encontrara tudo sobre suas vidas passadas; as magias e os  mistérios. Tudo se encontra numa casa velha de esquina rodeada por obsessores, em frente há um cemitério numa  outra cidade e um baú esperando por você..."


"Meus olhos se fecham diante de  tanto horror, as pessoas se matando Ó Deuses onde foi o amor? Se devo amar que seja como Afrodite o amor mais belo de todas as  vidas. Eu luto e  sempre lutarei a  favor dos que amam piamente sem êxito algum mesmo que  eu seja derrubada inúmeras vezes continuo essa batalha independente do fim ou da solidão mesmo deprimida ou  com um não jamais deixarei de rimar meu refrão com todo amor que um dia eu tinha em meu coração..."


"Eu quero te ter não importa a  conseqüência. Precisamos amadurecer e  compreender os  caminhos que  devemos seguir e o  que vamos descobrir um do outro e como  faço pra meu coração  não rejeitar você, eu quero te ter então me ajuda a amar novamente. Me ajuda a te ajudar."

"E seno final de tudo eu descobrir que te amo? E se você chegar a essa mesma conclusão?  E se estamos separados por  que não mudar? E se o fim não vier? E se o medo aproximar? E se nunca mais  chorar? E se pra sempre te amar? Nenhum obstáculo vai fazer você  me deixar? E se você nunca mais  me ligar? Pra sempre até  curar vou chorar? Você boy que existe e não existe quando vai me amar? E se morrer o passado e as  lembranças recentes entre ambos chegaremos a nos amar? E se der certo? E se..."

Eu não sou mais eu (criança pagã)

O sino da igreja bate  e eu vejo o céu  se mover.

Hoje decidi e não me arrependi, o colar ficou numa árvore a qual deixei meu coração.
Eu não me reconheço mais algo machuca profundamente e vejo a visão embaralhar.
Eu não sou mais eu e não me posso queixar; podem gritar espernear, eu não sou eu.
Pendências irreversíveis, outras esclarecidas, um karma a menos uma vida a mais.
O anjo caído ressurge das cinzas  e aos poucos retoma o que é seu.
Dor e vamos adiante, pois a criança pagã precisa do seu sangue.
E ao anoitecer as feras levantam e tomam conta dos corpos purulentos e com ânsia buscam a verdade.
Faço um pacto de sangue com você e  estremeço os  portais, pois para um anjo renascer outro precisa morrer.

Faça o pacto não há nada a perder.

Alguém sopra em seu ouvido o que deve fazer, mas no que depender de mim você nunca mais vai saber...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nítido

É tão nítido
                                                 A lua sorriu pra mim
Na estrada que trilhei
                          De volta ao recanto
Que nunca me pertenceu
                        E vícius passados
Não foram recusados
                              Com a pessoaa
Que não sou eu
                              Músicas inspiram veias musicais
                         Assim como literaturas inspiram veias esculturais
Amigos dão o ombro
                        Para uma alma desabafar
Mas ao chegar em casa
                                 O velho novo vazio mais
Uma vez veio assolar
                        Não posso perder o foco da escrita
Ó meu Deus minha alma grita
                                   Eu quero ir embora mais
Não posso; mais uma vez retroceder
                                                         Dessa vez o sol não brilha
Pois me reconforto com
                    A lua pois essa sempre
Me pertenceu no recanto
                       Que um dia há de ser meu...


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tua Dor




Eu senti a tua dor
No limiar dessas paredes
E na delicadeza da escrita
Eu ouvi as tuas preces
Entre uma coisa e outra
Não sabia o que dizer
Que o sol brilha pra todos
Mas nem todos são como você
E eu buscava tantas vezes
Por alguém que não sou
Onde estou aonde vou
Quem sou eu
Mas tudo muda conforme o mundo gira
E nessas gírias contemporâneas
Acabo aqui o meu viver
E o amanha a deus pertence,
Sem saber que realmente lhe convém...

Sol no nublado




Olha o sol no nublado querendo aparecer
Ele veio lhe saudar e dizer que a muito mais há lhe esperar no final do túnel.

Mas pense e faça o óbvio, nenhuma batalha foi ganha sem derramar sangue.

Mas dessa vez pode ser diferente
Sem as vitimas fatais da enchente que você traz junto de si quando passa sem paz...

Quem me tornei não é quem eu devo ser, assim não da mais pra viver.
Todos culpados apenas isso responde: - a falta de cumplicidade entre nós.

O mundo esta mudando e eu não vou ficar atraz, faça o mesmo, o sol ainda brilha e a cegueira não o impedirá de erguer a cabeça e fazer o que é certo. Ainda há tempo.
As manchas em seu corpo marcam uma nova era, ainda não esta acabado.

Siga em frente, pois mesmo sozinho você pode mudar, mas com alguém ao seu lado o sol nublado volta a brilhar.