Páginas

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

city of devils - letra e tradução YELLOCARD

City Of Devils Yellowcard

Man once sang to me
Look at you saving the world on your own
And I wonder how things gonna be
Cuz the time here it passes so slow
In a city of devils we live
A city of devils we live
Find somebody to learn
Boy you gotta love someone more than yourself
I can feel the fire of the city lights burn
It's hard to find angels in hell
Chorus
Flying alone and I
Feel like I don't belong and I,
Can't tell righty from the wrong, why,
Have I been here so long ?
In a city of devils we live
A city of devils we live
Questions I can't seem to find
To the answers I already have
And you can't see the sky here tonight
So I guess I can't make my way back
Chorus
What if I wanted you here right now
Would you fall in the fire burn me down
If I wanted you here right now
Would you fall in the fire burn me down
If I wanted you here right now...
In a city of devils we live
In a city of devils we live
A city of devils we live
In a city of...
Chorus
I don't belong
Don't belong
I've been here too long
Too long

City Of Devils (tradução) Yellowcard
Cidade de demônios

Um homem uma vez cantou a mim, olhe você salvando o mundo
por conta própria.
E eu me pergunto como as coisas vão ficar
Por que o tempo aqui passa tão devagar
em uma cidade dos demônios nós vivemos
numa cidade de demônios nós vivemos
Ache alguém para aprender
Garoto você precisa amar alguém mais do que você
mesmo
Eu posso sentir o fogo das luzes da cidade queimar
E é difícil achar anjos no inferno
Voando sozinho
E eu me sinto como se não pertencesse a esse lugar
E eu não posso diferenciar o certo do errado
Por que eu estive aqui por tanto tempo?
Em uma cidade dos demônios nós vivemos
numa cidade de demônios que nós vivemos
Perguntas que eu não posso parecer achar
Para as respostas que já eu tenho
E você não pode ver o céu aqui de noite
Então eu acho que eu não posso fazer meu caminho de
volta
Voando sozinho
E eu me sinto como se não pertencesse a esse lugar
E eu não posso diferenciar o certo do errado
Por que eu estive aqui por tanto tempo?
E se eu quisesse você aqui agora mesmo
Você cairia no fogo
Me queimaria
E se eu quisesse você aqui agora mesmo
Você cairia no fogo
Me queimaria
E se eu quisesse você aqui agora mesmo
Na cidade dos demônios nós vivemos
Numa cidade dos demônios nós vivemos
Uma cidade de demônios que nós vivemos
Na cidade dos demônios

esta muica dedico para uma pessoa muito especial chamada cut...


OS EGÍPCIOS utilizavam vários amuletos protetores, tanto em vida quanto em suas múmias. Entre os mais antigos encontra-se o Olho Uedjat que já aparece no Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e é um dos mais comuns em todos os períodos da história egípcia. Ele simbolizava o olho direito do falcão, isto é, de Hórus, o qual foi perdido durante a luta desse deus com seu tio Seth, que o fracionou em 64 partes. Entretanto, diz a lenda, o olho foi restaurado por Thoth. Além do olho propriamente dito, desenhado com traços bem marcados, o amuleto apresenta uma protuberância que reproduz a lágrima que normalmente brilha na face daquela ave de rapina. Podia ser feito de ouro, prata, granito, hematita, cornalina, lápis-lazúli, porcelana, madeira, etc. O que vemos acima, pertencente ao acervo do Museu do Louvre, é de faiança egípcia e mede 10,3 cm de altura por 13 cm de largura. Sua proveniência é desconhecida, mas foi datado como sendo do Período Tardio (c. de 712 a 332 a.C.).

O LIVRO DOS MORTOS, em seu capítulo CXL, determina que tais amuletos sejam feitos de lápis-lazúli ou de ametista. A rubrica desse capítulo diz o seguinte:

Palavras a serem recitadas diante de um Uedjat de lápís-lazúli verdadeiro ou de ametista banhada de ouro, diante do qual serão feitas oferendas de todos os tipos de coisas boas e puras quando se mostrar no último dia do segundo mês da estação pert. E farás outro Uedjat de jaspe, que colocarás sobre a parte que quiseres do corpo do homem morto, e quando este capítulo tiver sido recitado diante do barco de Rá, o falecido será transportado de par com esses deuses, e tornar-se-á um deles, e levantar-se-á no mundo inferior. E enquanto este capítulo estiver sendo recitado, e enquanto as oferendas estiverem sendo feitas no tempo em que o Uedjat está cheio, quatro altares serão alumiados para Rá-Tem, quatro para o Uedjat, e quatro para os deuses citados. E sobre cada um deles haverá bolos de pão feitos de farinha fina, cinco bolos brancos, shai, cinco baaq, uma medida de incenso e um quarto assado de carne.
A estação pert da qual fala o texto se refere ao período da semeadura e a citação ao "tempo em que o Uedjat está cheio" é uma referência ao solstício de verão, como veremos adiante, ao passo que os 12 altares correspondem aos meses do ano.

HÁ DOIS TIPOS DE uedjats: um que olha para a esquerda e outro que olha para a direita. Juntos representavam os dois olhos de Hórus, sendo que um deles era branco e o outro preto, segundo consta de um texto bem antigo. Também se interpretava o primeiro como sendo o Sol e o outro a Lua, ou como sendo Rá e Osíris, respectivamente. De maneira geral, para os egípcios, o amuleto que representava o Olho Uedjat possuia um poder mágico especial e, por isso, aparecia no espólio funerário. Reproduzido em todos os tamanhos — nos diz Elisabeth Delange — ele veio a ser um simples amuleto disposto sobre a múmia, uma jóia pendente no peito, ou ainda um anel funerário, multiplicado por todos os dedos das mãos, e até nas várias falanges ao mesmo tempo, como foi o caso da múmia do jovem rei Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.). O anel cuja foto vemos acima encontra-se atualmente no Museu do Louvre sendo sua proveniência desconhecida. Mede 1,42 cm de altura e 1,90 cm de largura e está datado do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.)

A LENDA DO OLHO SIMBOLIZA O CICLO DA LUA: Hórus, tendo perdido seu olho na Lua nova, é depois reconstituído são e inteiro na Lua cheia. Assim, o Olho Uedjat se torna o sinal da plenitude recuperada, da força, do vigor, da proteção, da segurança, da integridade física e da boa saúde. Nessas e em coisas semelhantes os egípcios pensavam ao usar esse amuleto, encarado provavelmente como o olho branco de Hórus, isto é, o Sol, como nós hoje pensamos em sorte ao usarmos um pé de coelho no chaveiro. Nos textos religiosos — ensina o egiptólogo Wallis Budge — usa-se com freqüencia a expressão "meh Uedjat", isto é, o "enchimento do Uedjat", e depreendemos claramente de inúmeras considerações que ela se refere ao Sol no solstício de verão; dessa maneira, o amuleto parece destinado a trazer ao seu portador força e saúde semelhantes às do Sol na estação do ano em que ele é mais poderoso. No capítulo CLXVII do Livro dos Mortos, extraído do papiro do escriba Nebseni, vemos essa associação entre a recuperação do olho pela divindade e a saúde do usário do amuleto. Ali o falecido recita:

O deus Thoth trouxe o Uedjat e o fez estar em paz depois que ele partiu, ó Rá. A tempestade afligiu-o terrivelmente, mas Thoth fê-lo descansar depois que ele se safou da tempestade. Sou são e ele é são; sou são e ele é são; e Nebseni, o senhor da piedade, é são.
CADA UM DOS ELEMENTOS DO OLHO UEDJAT, ou seja, a sobrancelha, a pupila, etc., serviam para formar uma fração do sistema numérico dos egípcios. Todos os pedaços reunidos formavam o Uedjat intacto, o número inteiro, a unidade recuperada e, por efeitos mágicos, o amuleto proporcionava a integridade física e a valentia do corpo. Quando Seth arrancou o olho de Hórus jogou-o para a orla do mundo. Nesse instante o céu noturno mergulhou em trevas. Isso simbolizava a fase da Lua nova, ou seja, a invisibilidade da Lua. O deus Thoth, protetor de Hórus, saiu à procura do olho e encontrou-o nas trevas exteriores, em pedaços. Essa é a fase do quarto crescente lunar. Trouxe-o de volta, juntou as partes novamente e formou a Lua cheia, sinal de que tudo estava bem novamente. De acordo com os textos funerários, Thoth exclamou:
Vim à procura do Olho de Hórus,
de modo que eu possa trazê-lo de volta e contá-lo.
Descobri-o
[e agora está] completo, contado e bem,
de modo que possa chamejar e subir ao Céu
e golpear acima e abaixo...







De fato o símbolo do Uedjat pode ser decomposto em pedaços como se vê na figura acima. Cada parte do olho representa uma fração que somadas resultam em 63/64, ou seja, aproximadamente um. Os egípcios acreditaram que o último pedaço (1/64) era mágico e não podia ser visto. Ao juntar as partes dispersas do olho, Thoth restabeleceu a ordem no mundo e proclamou:

Sou o que devolve o Olho Uedjat.
Sou o que aboliu sua opacidade, quando seu brilho foi prejudicado...
Sou o que devolve o Olho Uedjat
quando é salvo de seu infortúnio...
[de modo que agora tudo está bem] na casa da Lua.
COMO EXPLICA RUNDLE CLARK, professor de História Antiga da Universidade de Birmingham, parece claro que o tempo da ausência do olho é a estação do medo e da inércia da vida. Um hino do Império Novo fala da Lua cheia como o tempo das danças. Através de tudo isso percebe-se o temor do homem antigo pelo escuro e o alívio quando a Lua de novo brilha no céu noturno, ou o ritmo do calendário, da estação morta seguida pelo começo de um novo ano, introduzido com carnaval e feriados. E sobre tudo isto, preside o olho.