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quinta-feira, 31 de março de 2011

Sapos

Como vou chamar o que aconteceu ontem, de  medo, falta de desconsideração, mau caratismo?(ou um cara duro de chapado nem lembrando que tinha convidado uma pessoa pra ir lá).

Porque convida se sabe que vou? É só pra se aparecer? Se não quer que eu apareça não convide - me! Teve vergonha de mim ou tem?

Realmente eu fiquei magoada e ainda estou mas se me tratou assim isso quer dizer que eu não  passo de mais uma boba.

Gosta de magoar as pessoas?

Meus parabéns pois conseguiu me afastar, mesmo se eu tivesse alguma importância  pra você não sendo apenas uma amiga qualquer, não sei se seria diferente...

Sou apenas mais uma que  caiu na sua  rede e você feriu e o pior de tudo é que não vai mais, não deixa ir.

Eu estava me apaixonando por ti, tenho vergonha de dizer isso mas o cara legal que eu conheci, que apoiei quando precisava sem pedir nada em troca transformou - se num verdadeiro babaca.

Como em outro texto meu: "...não existem principes encantados, todos são sapos gosmentos e não passam disso...".

SE EU TIVESSE ALGUMA IMPORTANCIA PRA VOCÊ  IA SER LEGAL. SEI QUE PODERIAMOS NOS ENTENDER BEM MAIS É UM DISPERDICIO NÃO NOS UNIRMOS.

As vezes as desculpas não bastam para uma pessoa como eu que sou forte, guerreira, valente e tudo mais mas ao mesmo tempo sou mais fragil que uma porcelana....  Mas sou mais forte que um leão...

Mas agora vem a resposta ao recado do msn que falamos a pouco tempo, estar chapado ou não pra mim não interessa simplesmente fuma e esquece que eu estava lá? E se eu tivesse ido embora eu tinha passado lá pra te dar um tchauzinho não sou sem educação afinal estivemos chapados juntos... Mas isso não vem ao caso mas de boa por que me mandar uma sms dizendo que gostaria de minha presença lá(isso aquele outro dia quando eu estav em casa e você na sua recorda?), isso foi momentaneo apenas? Pelo visto sim mas como saber das coisas se não fala nada e isso é foda literalmente foda, voltei de fazer algumas coisas que meu irmão me pediu e simplesmente meu semblnte não mudou ele continua o mesmo, trsite e com vontade de chorar mas nao por você e sim porque eu sempre crio espectativa sobre a vida apenas isso; tabém estou estragando meu post ao invés de fazer outro mas como o assunto é o mesmo não vou abrir mais uma pagina pra ti sendo que algumas já foram abertas e abri minha vida meu coração mas parece que não surtiu efeito em ser eu mesma de repente se eu tivesse mentido seria mais legal afinal as coisas são mais faceis quano conseguimos usar mascaras com as pessoas...... Uma amiga minha acabou de terminar seu namoro de 2 anos e eu naõ tenho nada pra terminar isso que é o pior, querer acabar algo que na realidade não existe... Me perdoe mesmo se eu simplesmente fui uma tola ou continuo sendo uma idiota mas essa é minha natureza, ser idiota com essas coisas de afeto fora amizade! Ja com amigos não tenho receio nenhum de fazer o que eu preciso mas quando se trata de cuidar do meu coração eu sou covarde, medrosa e quando não sou algumas coisas atrapalham isso se eu não atropelo então M_M eu só queria te dizer essas coisas mas espero que esteja lendo até o fim pra poder entender o que eu senti no dia de ontem que ainda esta gravado em mim e ja estou com meu celular se por ventura quiser falar comigo para entender estas palavras mas na realidade acho que não precisa pois eu fui explicita em quase tudo. Eu senti medo de ir falar com você apenas isso pensei que tivesse ficado com ergonha porque apareci por lá e que de repente seus amigos pudessem ficar tirando onda ...
























Dear D ♫♫

Dear D ♫♫: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

terça-feira, 29 de março de 2011

Eu não gosto de ninguém




Eu acordei hoje quando minha mãe me chamou para ir ao mercado, mas no fim ela foi e meu primeiro pensamento do dia foi: “ele quer ela como namorada”, ela é uma amiga minha, mas como sempre eu chego ao meio das historias das pessoas e eu na verdade não tenho culpa, mas que raio de amor é esse que eu represento que começo a sentir e que sou vetada quando começa a me fazer bem?


Ela tem namorado, mas gostaria de te-lo ele é solteiro, mas parece que não faz a mínima diferença eu estar sendo como sou na realidade pra ele e ter ajudado sem pedir nada em troca, ir conversar pro tédio dele ser um pouco amenizado e de repente as coisas mudam, estou com uma tremenda vontade de chorar, mas rezar toda noite pedindo que as energias da luz derramem em mim o amor parece não estar adiantando ou não deve ser este tipo de amor; deve ser por mim mesma, mas eu só queria do fundo de min’alma que ele visse quem eu sou!


Parece que todas as pessoas menos meu amigo Cristian estão servindo como demônios pessoais para mim e para ele, mas creio que não tenha captado isso, mas eu agora desabafando simplesmente para postar depois cheguei a essa conclusão e fato, depois de ter ido ao banheiro... Sempre o banheiro. Estou com fome, acordei triste e vou passar mais um dia na internet vendo e revendo as mesmas coisas que já não quero mais ver e não seria uma questão de conformidade, mas ficar na casa dos meus pais seria pior e bem que meu amigo Sefrim me disse pra não pegar tão passado nas atitudes, pois estaria no inferno zodiacal DO SIGNO DE ARIES, mas é claro que esse período já passou, mas na minha vida tudo tem efeito retardado, isso é um saco...
 

Minha vida anda um turbilhão claro que a de muitas pessoas, mas eu realmente não me importo com tantas pessoas que eu achava que deveria me importar pessoas novas aparecendo em minha vida e meu passado de algumas épocas dando as caras e a outra parte simplesmente resolveu-me enxergar, tudo esta voltando com uma força absurda e eu queria alguém legal ao meu lado que eu pudesse compartilhar, mas eu não vou insistir mais em você, mostrei o que eu podia na primeira semana que saímos juntos e na primeira semana em que estava com seu pé machucado essa ultima semana não adianta muito porque choveu e ficamos no contato MSN, mas por quê?! Mais uma vez eu não consigo, será que idealizei, será que sonhei acordada, será que alguém esta por traz para interromper, realmente não sei deve ter sido fracasso meu mesmo.


E a vontade de chorar vêem e vai mas na verdade eu precisava ir na praia num dia de chuva me deitar na areia com uma garrafa de bebida e um cigarro aceso um mp4 com a minha musica mais querida esperar a água do mar bater em meus pés e ali ficar observando as aves, vendo o mar agitar – se cada vez mais e vendo os raios caindo a volta e não querendo me acertar e quem sabe por ali adormecer... Enquanto adormecendo fico esperando ou pensando, mas eu realmente gostaria de ter um príncipe encantado, mas felizmente quebraram meu sonho de príncipe, vivo num mundo de sapos e se beija – los eles apenas vão coaxar em meus lábios e me sujar com sua gosma e quando abrir meus olhos eles continuarão sendo sapos, príncipes não existem isso só acontece em filmes que a globo passa. 


E esta tão frio literalmente aqui em minha casa e na rua pelo clima cinza e chuvoso que achei que ia traze – lo até mim mas nem isso aconteceu, acho que no fundo eu ainda espero o príncipe mesmo tendo dito que eles apenas são sapos e nada mais mas quem sabe se eu beijar uma capivara ela vire um?! (risos com o canto da boca seguidos de olhar baixo e mente pensante e tristeza). 

E eu acho que poderia ser assim, e algumas coisas não tem explicação e outras eu não enxergo, mas eu apenas quero escutar minhas musicas mais bonitas e terminar de baixar as outras no meu tempo estipulado por mim mesmo.
 

Só precisava de algumas respostas e nada mais.


Só precisava de um pouco de carinho.


Só gostaria de ficar com alguém de boa, um porto seguro...


... ser o porto seguro de alguém se não vivo sem o meu... REDOMA.


E assim começou minhas preocupações quando abri os olhos, mas na verdade eu gostaria de estar dormindo ainda sem sonhar com nada e sem ter hora para acordar, assim é bem mais fácil interpretar os personagens em mim estipulados.



E por fim passado um tempo torno a escrever no mesmo texto e vejo que nada mudou e que realmente algumas coisas nunca mudaram e disso eu tenho certeza.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dia Cinza

"Eu gostaria de estar ao seu lado nesse dia frio e chuvoso mas por impessilhos não podemos, não por nós pois sei que se você me convidasse você sabe perfeitamente que eu largaria esse mundo virtual para ficar ai com você escutando o som da chuva talvez ao som de seu violão e de repente eu percesse essa falsa timides e cantasse pra você...

Se eu te convidasse para ir na minha casa mesmo com seu pé machucado eu sei que você iria...

Será que chgaremos a isso algum dia? Será que chegaremos ao segundo passo para nosso contato ficar maior? Essa é a pergunta que me faço nesse maravilhoso dia cinca, o que se revela mais a frente com meus olhos é uma pessoa que tem receios não pela pessoa que no caso sou eu mas pelo que pode acaber fazendo ou pelo que pode acabar deixando fazerem com você mas como havia me dito um tempo atraz você tem suas opiniões e ninguem teria poder sobre ti a não ser você mesmo então por que esta demora? Apenas pelos dois pontos mais evidentes em mim que escaparam de meus labios por um motivo verdadeiro de mim?

Sabe o que eu queria nesse exato memento em que escrevo sem rascunho algum, direto de minh'alma e que eu quero desde que acordei com essa chuva é estar embaixo das cobertas ao seu lado conversando besteiras ou de repente assistindo há um filme bom ou pode ser um ruim o que me interessa é apenas a sua compania eu um lugar aconcegante que seria em seus braços...

Eu ja disse um milhão de vezes há você que o quero mas não queria que você fosse apenas mais um carinha que eu fiquei então meu amor antes que minha paixão aumente ou vire algo maior ou antes mesmo que eu me iluda ou que vcoê me iluda seria maravilhoso se você resolvesse esse assunto..... Eu estou ficando aflita, toda vez que escuto sua vóz ou que lhe vejo me da vontade de sair correndo e beijar seus labios tão deliciosos... Seu cheiro natural, seu perfume misturado com cheiro de tabaco me deixa realmete, verdadeiramente exitada e eu não quero mais nada e eu não cobro nada de você e nem queo cobrar eu não sou mais assim, estou apenas deixando o tempo dizer por nós mas ele demora e eu estou tendo que aprender a ser uma mulher paciente, apenas isso...

Então garoto de pele morena que me deixa maluca me deixa frenetica de coração eu peço que o me liberte ou que me tome pra si....."




*****Agora eu humildemente acho que o tempo não cura algumas feridas...*****

terça-feira, 22 de março de 2011

not alone

Eu estou escutando uma musica que me fez pensar em tudo que falamos um ao outro e as coisas que conversamos e os puchoes de orelha que deste a mim e algumas coisas ainda devem ser ditas, nao sei se estou me sentindo assim fato de ja ter dado um conselho para um amigo mais que especial e ter lido coisas que me fizeram pensar em quanto é o meu sofrer e agora queria encontrar o clipe original mas nao perderei meu tempo pois a musica em si me diz muito e esse foi o apce que me levou a escrever essas palavras para você.

Não sei bem o que pensar e nada sei sobre o que deveria saer de ti, sei apenas o que me mostra e por que não deixa eu chegar mais perto de ti? Tem algum medo ou receio sobre relações ou sobre mim mesmo... Hoje mau nos falamos e confesse que fez falta, sei que não estou apaixonada por ti mesmo que seja uma pessoa apaixonante mas eu apenas desejo expressar meu parecer e na verdade nem sei se fara alguma diferença pra ti garoto... E na verdade nem sei se eu quero mas eu deveria eu não deveria, eu já nem sei mais o que pensar sobre isso pois um dia com um tom não brincalhão diz que tem que conversar comigo algio serio e fui aquele dia pra casa pensando em um milhão de hipoteses das boas e das ruins e eu realmente gostaria de saber, meu desejo é mais forte mas desta vez estou me segurando com todas as forças para não precionar pois no final das contas eu não vou gostar da sua resposta então deixar rolar eu já nem sei mais o que fazer sinceramente.... Me ajuda!

Se algumas coisas eu não disse ha você é por que eu realmente não posso, mas em circunstancia alguma eu menti pra ti se por ventura passou alguma coisa em sua mente mas creio que não, fui simples e verdadeira contigo o tempo todo e continuare a ser o resto da minha vida não por ninguem mas apenas por mim mesma... E se algumas coisas eu não contei por que não era a hora e sem  querer ou por querer minha amiga acabou comentando na sua fente algo que eu não gosto de tocar mas tudo bem ai tenho milhoes de explicações também o fato de estar usando uma quimica que você hoje em dia repudia mais não posso ser condenada pelos meus atos mais o que importa é que eu resolvi por mim mesma prar com isso e também eu vi que isso abalou um pouco o que você pensava sobre mim, posso estar sendo uma pessoa extremamente paranóica mas sei que não...

Sabe garoto esta sendo muito bom andar com você; esses momentos que passamos juntos, pelo menos pra mim isso me faz esquecer as coisas ruins e os maus espiritos ao redor as mentiras e ser que eu realmente sou mesmo eu sendo diferente e você diferente do que eu estou acostumada mas é bom e nem é sobre o visual da pessoa.... Isso e o de menos mas o que me importa é o que você vive comigo mesmo que besteiras soltas no vento por causa de uma repentina chapadeira será que você consegue me entender? E eu não quero mais nada de você, não cobro não reclamo apenas espero ser bem tratada por você, que não minta pra mim e que não me ignore ou simplesmente vire o rosto pra mim se não quiser mais falar comigo um dia desses...

Não deixe ser envenenado pelas cobras lançadas das bocas imundas dessas pessoas sórdidas pois as pessoas só se mostram realmente quando elas sentem que as pessoas são as certas caso contrario elas usam mascaras pra se protegerem das pessoas do mau...

Então eu escrevo esse pequeno desabafo(risos) para você saber como eu realmente me sinto querido garoto, sei que entenderá que isso não é coisa de garotinha apaixonada pois você realmente é alguem especial... Também você é uma pessoa especial que realmente adoro ter como amigo ou conhecido bom sei lá... Hoje eu tenho compromisso daqui uns minutos e não sei se vai ler até o final ou se vai ler... Mas por favor quando ler decide se vai me contar o que iria ser ontem mas peço que isso seja pessoalmente, não espero com espectativa alguma e sim estou de peito aberto....

Espero que nesse tempo em que andamos nos falando tenha me compreendido e que não tenha me julgado pois independente do que eu sou ou fui ou das coisas que eu fiz espero mesmo de coraação que não use isso de argumento pois independente desses meus defeitos ou pendencias comigo mesma espero que tenha sabido ler minha alma ela é de luz apenas enchergue quem eu sou na verdade....

Eu sou assim, e além disso eu me amo eu me dou o devido valor e isso é o que me importa, eu não quero e não vou mais me estragar com o que só me causa ilusão e me deixa com uma 'ressaca' ... Isso é por mim....

De coração espero que seja verdadeiro como estou sendo contigo e que siga sua vida e que conquiste tudo que deseja por que você merece... É MUITO BOM TER CONHECIDO VOCÊ, MAS ISSO NÃO É UMA DESPEDIDA...


















...uma historia real...


Este meu post é um dos mais especiais na minha concepção, pois ele não fala de mim nada sobre mim apesar de eu ter citado uma linha sobre minha vivencia com essa pessoa especial e particularmente não citarei os nomes por motivos óbvios, mas esta conversa não poderia deixar de ser revelada, sinto as coisas de um uma maneira diferente há alguns dias e já nem sei se sou eu falando, pois a minha sensibilidade faz uma espécie de canalização então meu amigo Cristian ou até mesmo os guias incorporados nele dizem que eu estava falando no mesmo tempo em que outros guias... Isso é surpreendente... Magnífico...

Então enquanto conversa com meu gárgula pessoal escutava musicas e sentia verdade no escrito que foi enviado para ele... Às vezes eu sinto como se eu estivesse sentindo exatamente o que a pessoa sente e isso me assusta um pouco... Mas dessa vez foi diferente...


Segue a conversa...

timisia madeline

meu gargula
tudo bem contigo

Aleph

oi
tudo
eu acho
hehe

timisia madeline

porque
depre?

Aleph

Sim, partido em dois... Meu mundo está... O que tenho sempre quis ter, mas não tenho o que sei q sempre vou amar e agora só depende de mim voltar... Mas não quero outra alma matar...

timisia madeline

ain... Espera ai agora você me deixou confusa... Fala de quem... Ou o que... Sobre aqueles espíritos que tentaram te matar?

Aleph

Não to nem ai pros espíritos... Minha alma dói
Por quem esta viva; ai não consigo matar o que sinto pela menina de vestido creme e isso esta me matando
Porque agora ela reconhece o que sente...
Mas... Agora to com a menina dos olhos vermelhos e seria maldade terminar com ela

timisia madeline

Claro que seria maldade fazer isso com a menina dos olhos vermelhos, mas ela é nova e você foi uma fase boa pra ela, mas deve pensar no que te faz bem meu amor, se é pra voltar com a menina do vestido creme a volta os pedaços da menina dos olhos vermelhos se encaixarão novamente

Aleph

nao é tao facil assim

timisia madeline

Eu percebi isso naquele sábado, mas ele deve estar como você...
Esperando alguma estrela cair do céu, mas isso não vai acontecer... Vida real...

Aleph

Se tiver paciência eu te mando o e-mail que ela me mando depois daquilo ai tu vai ver o q se passa...

timisia madeline

pode ser

Aleph

Manda-me teu e-mail

timisia madeline

deda-umafilosofiadevida@hotmail.com

Aleph

Enviei, é um longo texto

timisia madeline

pode deixar eu leio atenciosamente e lhe digo

Aleph


timisia madeline

 fica tranqüilo....

Aleph

Ok

timisia madeline

Esse meu amor de gárgula; e esse abismo perdurar ou a imagem de liberdade mostrar seu real sentido nesse seu mundo de trevas nessa primeira parte que eu li me veio a trilha sonora desse texto que a menina de vestido creme te mandou http://www.vagalume.com.br/linkin-park/waiting-for-the-end.html, mas mesmo assim escute - a pois ela é de vocês...

Aleph

É bem nessa

timisia madeline

Ela apenas quer você e não o cara que todos esperam; ela quer quem você sempre será com ela...

Aleph

Sim, to confuso e se ela foge de novo será que ela realmente estaria disposta a tudo...

timisia madeline

Bom, pelo que li e ainda estou lendo ela não poderia ser tão cretina a ponto de quere dar - te uma lição, creio que ela já tenha amadurecido mais um pouco entre tapas e palavras de amor mas você sabe que ela quer de volta e você a quer também... Eu sinto isso nas palavras dela e me emocionei com tudo escrito e ate de uma musica pra vocês dois eu encontrei e você sabe que eu n tenho o por que mentir ...
Então gárgula: se ela for fugir novamente a agarra com força e a ame... É o que eu sinto... Já te quis ficamos, mas agora vejo e sei que vistos que somos duas almas amigas que estão ai para um auxilio e em mim você pode ter a certeza de que sempre vou ajuda - lo mesmo que de minha maneira torta... Isso mostra as pessoas que realmente fazem diferença pra nossa vida... Você é um e eu quero velo feliz nas suas trevas que diz ser, mas na verdade pra mim você é apenas alguém sombrio que encontra a luz nos braços da menina do vestido creme... Mas ao mesmo tempo vê a luz e as sombras ao redor... Mas nunca se deixe abater e ser usado por quem não te merece!

Aleph

te amo

timisia madeline

Nossa; caralho e eu pensei q sofri..... Porra meu.... É foda... Mas faz assim... Reflita bem sobre tudo e pense em você... qualquer coisa eu dou um jeito de você vir aqui pra falarmos ou eu ir ai ou ... Bom... Algumas surpresas acontecem...
Espero que tenhas ficado mais aliviado...

Aleph

Sim, estou você me faz bem

timisia madeline

Obrigada... Recíproco

MITOLOGIA

ANa mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (em tradução literal significa "as que escolhem os que vão morrer"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.
As valquírias eram belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarok.
As valquírias escoltavam esses heróis, que eram conhecidos como Einherjar, para Valhala, o salão de Odin. Lá, os escolhidos lutariam todos os dias e festejariam todas as noites em preparação ao Ragnarok, quando ajudariam a defender Asgard na batalha final, em que os deuses morreriam. Devido a um acordo de Odin com a deusa Freya, que chefiava as valquírias, metade desses guerreiros e todas as mulheres mortas em batalha eram levadas para o palácio da deusa.
As valquírias cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes e ajudavam a determinar o vitorioso das batalhas e o curso das guerras. Elas também serviam a Odin como mensageiras e quando cavalgavam como tais, suas armaduras faiscavam causando o estranho fenômeno atmosférico chamado de Aurora Boreal.

Mitologia nórdica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A mitologia nórdica, também chamada de mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava se refere a uma religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-européia.
A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era Viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da cristianização.
No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura assim como no teatro e no cinema.
A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado as guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).
Pode-se dizer que a religião viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais; era uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns autores, era "uma religião da vida".

Deidade

Deidade é o conjunto de forças ou intenções que materializam a divindade. A deidade é a fonte de tudo aquilo que é divino. A deidade é característica e invariavelmente divina, mas nem tudo o que é divino é deidade necessariamente, ainda que esteja coordenado com a deidade e tenha a tendência de estar, em alguma fase, em unidade com a deidade – espiritual, mental ou pessoalmente.

Etimologia

A palavra "deidade" deriva do Latim "deus. Relacionando os conceitos de céu ("divum", em latim) e dia ("dies"), além de estar relacionada ao termo "divino" e "divinidade," no latim "divinus," oriundo de "divus." Pode-se fazer propor uma influência do Sânscrito que também possui termos como "div(céu), e diu (dia)".
Em Filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjentivo do conhecimento Platão, iniciando da tradição epistemológica , ópos a crenças (opinão-"doxa"em grego) ao conceito de conhecimento.

Odin

Odin ou Ódin (em nórdico antigo: Óðinn) é considerado o deus principal da mitologia nórdica.
Seu papel, como o de muitos deuses nórdicos, é complexo; é o deus da sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça.
Odin morava em Asgard, no palácio de Valaskjálf, que ele construiu para si, e onde se encontra seu trono, o Hliðskjálf, desde onde podia observar o que acontecia em cada um dos nove mundos.[1] Durante o combate brandia sua lança, chamada Gungnir, e montava seu corcel de oito patas, chamado Sleipnir.
Era filho de Borr e da jotun ("gigante") Bestla, irmão de Vili e Ve,[2] esposo de Frigg e pai de muitos dos deuses.[3] tais como Thor, Baldr, Vidar e Váli. Na poesia escáldica faz-se referência a ele com diversos kenningar, e um dos que são utilizados para mencioná-lo é Allföðr ("pai de todos").[4]
Como deus da guerra, era encarregado de enviar suas filhas, as valquírias, para recolher os corpos dos heróis mortos em combate,[5] os einherjer, que se sentam a seu lado no Valhalla de onde preside os banquetes. No fim dos tempos Odin conduzirá os deuses e os homens contra as forças do caos na batalha do fim do mundo, o Ragnarök. Nesta batalha o deus será morto e devorado pelo feroz lobo Fenrir, que será imediatamente morto por Vidar, que, com um pé sobre sua garganta, lhe arrancará a mandíbula.

Dia da semana de dedicação

A quarta-feira, dia que era/é dedicado ao deus, tomou as denominações, no inglês, wednesday (antigo saxão, wôdanes dag, anglo-saxão, vôdnes dag), no holandês, woensdag (médio-neerlandês, woensdach), no sueco e dinamarquês, onsdag (Old Norse, odinsdagr), e no dialeto da Vestefália, godenstag ou gunstag..

Citações na Edda Poética

Na Edda Poética, o maior ciclo é naturalmente o do deus supremo, compreendendo as seguintes baladas: Baldrs Draumar (Os Sonhos de Baldr), Hárbarzljóð (A Balada de Harbard), Vafþrúðnismál (A Balada de Vafthrudnir), Grímnismál (A Balada de Grimnir) e Hávamál (As Máximas de Hár).
Odin se apresenta sob diversos nomes nas baladas édicas, de acordo com as exigências da situação. Sabemos, pela Völúspa (A Profecia da Vidente) e Hyndluljóð (A Balada de Hyndla), que ele é filho de Bur. As elevadas designações de velho criador e pai dos homens, que o poeta anônimo lhe deu em Baldrs Draumar e no Vafþrúðnismál, bem como a informação de que Odin dera o fôlego (Völuspá) a um casal inanimado, não deixa dúvidas sobre uma interferência na criação da humanidade. No Grímnismál há o cognome de príncipe dos homens, na Lokassena (A Altercação de Loki) de pai das batalhas, na Völuspá, de pai dos exércitos, e no Grípisspá (A Profecia de Gripir), de pai da escolha ou pai dos mortos em batalha.

Virtudes

Cabe-nos mencionar, finalmente, o aposto de “pai da magia”, constante do Baldrs Draumar, confirmado no seu próprio depoimento do Hávamál (parte IV), em que nos descreve seu próprio sacrifício: feriu-se com a lança e suspendeu-se numa árvore, onde permaneceu nove dias agitado pelos ventos; esta árvore é Yggdrasill, o freixo do mundo. Tudo isso visando à iniciação na sabedoria das runas, tendo até criado algumas delas, tornando-se senhor do hidromel dos poetas, licor mágico que profere vaticínios.
Quanto ao elevado saber de Odin, relata-se que nem sempre foi assim, sábio e mágico poderoso; ávido por conhecer todas as coisas, quis beber da fonte da Sabedoria, onde o freixo Yggdrasill mergulha uma das raízes; mas Mímir, seu tio, o guardião da fonte, sábio e prudente, só lhe concedeu o favor com a condição de que Óðinn lhe desse um de seus olhos. Ele então encontrou na água da fonte milagrosa tanta sabedoria e poderes secretos que pôde, logo que Mímir foi morto na guerra entre os Æsir e os Vanir, lhe conferir a faculdade de renascer pela sabedoria: sua cabeça, embalsamada graças aos cuidados dos deuses, é capaz de responder a todas as perguntas que lhe dirigem. Após adquirir tantos conhecimentos, procurava depois revelá-los em duelos de palavras, em que aposta a vida e sai sempre ganhado. Além do mais, por várias vezes se dirige a profetisas e visionárias, pedindo informações estranhas, dando-lhes em paga ricos presentes.

Cultuação

Desse modo, vemos que Óðinn, na concepção do poeta édico, é criador da humanidade, detentor supremo do conhecimento, das fórmulas mágicas e das runas, invocado por ocasião das batalhas, durante os naufrágios e as doenças, na defesa contra o inimigo, e afinal em qualquer situação desesperadora. Altares se elevavam em sua honra.

Símbolos

Nas baladas da Edda, o deus supremo está em ligação com símbolos, emblemas e certos elementos adequados às diversas circunstâncias em que aparece. Assim, no Valhöll (Valhalla), tem o seu grande palácio onde recebe e aloja os guerreiros mais valorosos, e em outro dos seus três salões em Ásgarðr (Asgard), o alto Valaskjalf, senta-se no trono Hliðskjalf (Hlidskialf), de onde é possível enxergar o mundo inteiro e acompanhar todos os acontecimentos da vida. A seus pés, deitam-se os dois lobos Geri e Freki, símbolos da gulodice, que o acompanham em suas caçadas e lutas, alimentando-se dos cadáveres dos guerreiros. Nos seus ombros estão os dois corvos Munin e Hugin, a sussurrar-lhe o que viram e ouviram por todos os cantos. Quando se encaminha a uma batalha, o que é freqüente, usa armadura e elmo de ouro, trazendo nas mãos o escudo e a lança Gungnir, que tem runas gravadas no cabo, montando seu famoso corcel de oito patas, Sleipnir, que tem a faculdade de cavalgar no espaço, por cima das terras e águas.

Disfarces

Em muitas passagens, descrevem-se as andanças de Odin, em que se apresenta sob o disfarce de um viajante baixo e de cabelos escuros, envolvido numa enorme capa azul ou cinza, com um chapéu de abas largas, quebradas acima do olho perdido e o outro olho negro faiscante, como nas baladas édicas Vafþrúðnismál e no Grímnismál, e com os nomes significativos de Gagnrad (o que determina a vitória), Grimnir (o disfarçado), além do Hávalmál (parte III) e nos Baldrs Draumar, respectivamente com os nomes Hár (o elevado, o eminente, o sublime) e Vegtam (o acostumado aos caminhos).

Século VIII

Anos

701 | 702 | 703 | 704 | 705 | 706 | 707 | 708 | 709 | 710
711 | 712 | 713 | 714 | 715 | 716 | 717 | 718 | 719 | 720
721 | 722 | 723 | 724 | 725 | 726 | 727 | 728 | 729 | 730
731 | 732 | 733 | 734 | 735 | 736 | 737 | 738 | 739 | 740
741 | 742 | 743 | 744 | 745 | 746 | 747 | 748 | 749 | 750
751 | 752 | 753 | 754 | 755 | 756 | 757 | 758 | 759 | 760
761 | 762 | 763 | 764 | 765 | 766 | 767 | 768 | 769 | 770
771 | 772 | 773 | 774 | 775 | 776 | 777 | 778 | 779 | 780
781 | 782 | 783 | 784 | 785 | 786 | 787 | 788 | 789 | 790
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Século IX

Personagens importantes

Luiz Alflog dominou a colónia francesa, deixando mortos e capturando pessoas para escravizar.
muitos morreram e pouquíssimos viveram depois de usar animais nas peças de teatro grego

Invenções e descobertas

Alquimistas chineses descobrem a pólvora
Musica enchiriadis é publicada.

Anos

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Cavalo

O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas.Pertencem a ordem dos perissodáctilos no qual fazem parte rinocerontes e antas (tapires). Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, polo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade

Asa

Em zoologia, uma asa é um membro ou apêndice de um animal, morfologicamente adaptado para o vôo independente. Esta definição exclui as estruturas anatómicas que permitem o vôo deslizante, presentes, por exemplo, os esquilos-voadores. As asas aparecem em grupos distintos animais, não devido à existência de um antepassado comum, mas como exemplo do fenómeno de convergência evolutiva em resposta a pressões ecológicas favoráveis à capacidade de vôo. As asas surgiram pelo menos quatro vezes na história geológica, nos insectos, aves, morcegos, e extintos pterossauros; a natureza do registo fóssil não permite afirmar com toda a certeza que não houve na Terra outros grupos de animais com asas. Em todos os casos, o aparecimento de asas deu origem a radiações adaptativas e aumento da biodiversidade. Os animais alados são geralmente dominantes em número de espécies dentro dos respectivos grupos: os insectos são o maior grupo de animais da Terra; as aves detêm a maior percentagem de espécies de vertebrados e os morcegos são a segunda maior ordem de mamíferos.
Na evolução das aves, uma das adaptações mais relevantes relacionadas ao vôo desses animais é a aerodinâmica corpórea, principalmente a transformação dos membros anteriores em asas recobertas por penas, queratinizadas com arquitetura leve e intricada.
Mesmo sendo descendentes de ancestrais voadores, nem todas as espécies conseguiram ganhar o céu.
A exemplo dos pingüins, as asas reduzidas em formato de remo auxiliam a natação. Outras com hábitos terrícolas, ema e avestruz, compensam as asas atrofiadas, possuindo membros posteriores desenvolvidos e adaptados para corrida.
A versatilidade dos pés facilita, além da agilidade, locomoção, destreza e sustentação na captura das presas, direção e propulsão natatória nas aquatícolas, com membrana natatória entre os dedos, bem como o equilíbrio para os animais arborícolas que se agarram aos apêndices arbóreos.
O processo evolutivo das aves irradiou diversas características que permitem a elas desfrutarem abertamente ou com restrições, os mais distintos ambientes do planeta: terra, ar e água.
O desenvolvimento dos tipos funcionais de penas (rémiges, tretrizes e retrizes), ossos pneumáticos menos densos, ausência de bexiga urinária e excreção de ácido úrico, presença de quilha (osso externo peitoral) onde se fixa a musculatura que movimentam as assas, sistemas de sacos aéreos, diminuição do crânio e do número de vértebras e postura de ovos, são transformações anatômicas e orgânicas preponderantes na conquista desses ambientes.

Pterossauros


Um Quetzalcoatlus: a asa é suportada apenas pelo quarto dedo.
Os pterossauros foram répteis alados do Mesozóico, que desapareceram na extinção K-T juntamente com os dinossauros, e os primeiros vertebrados a desenvolver asas. O grupo surgiu no Triássico, há cerca de 225 milhões de anos atrás, e depressa se diversificou em numerosas espécies, que iam desde pequenas dimensões, comparáveis com as aves actuais, até aos 12 metros de envergadura do Quetzalcoatlus.
Ao contrário dos insectos, as asas dos pterossauros desenvolveram-se a partir de membros anteriores pré-existentes e adaptados para a locomoção terrestre. Assim, tal como os restantes répteis, os pterossauros tinham uma estrutura anatómica familiar, composta por braço, antebraço e patas com quatro dedos. As suas asas eram constituidas por uma membrana de pele suportada pelo quarto dedo do animal e unida à parte lateral do corpo do pterossauro. De acordo com a envergadura de cada espécie, este quarto dedo encontrava-se alongado de modo a acomodar toda a extensão da asa, atingido, por vezes, dimensões muito elevadas. Uma característica particular do grupo, desenvolvida para permitir e facilitar o vôo, é a presença de um osso adicional, o pteróide, localizado no pulso. O pteróide permitia o suporte da membrana da asa na zona entre o pulso e o ombro do animal. Outras adaptações para o vôo incluiam ossos ocos, para diminuir o peso total do animal, e uma espécie de quilha na zona do esterno, onde se fixavam os músculos dos braços convertidos em asas.
Tal como no grupo das aves, os pterossauros tinham formatos de asa muito variáveis, especialmente adaptados ao seu nicho ecológico. Assim, foram encontrados registos fósseis muito diversos, com asas longas e ponteagudas, que, presume-se, permitiam um vôo rápido e ágil, com asas mais largas que favoreciam o vôo planado, e todos os formatos intermédios.

Morcegos


Um morcego (Chalinolobus gouldii) em vôo: a asa é suportada por quatro dos seus cinco dedos.
Os morcegos são mamíferos alados classificados na ordem Chiroptera (do grego mão + asa), que surgiram na Terra há cerca de 55 milhões de anos, no Paleocénico. São os únicos mamíferos capazes de voar de forma independente.
As asas dos morcegos evoluiram a partir de membros anteriores, originalmente desenvolvidos para a locomoção terrestre e semelhantes à dos restantes mamíferos. A sua estrutura óssea é composta braço, antebraço, ossos do pulso, ossos da mão e cinco dedos, tal como no ser humano. A asa propriamente dita é uma membrana dupla, designada patagium, composta por tecidos dérmicos, vasos sanguíneos, fibras de elastina e musculares. O patagium é muito fino e resistente. Ao contrário dos pterossauros, onde a asa está assente em apenas um dedo (o quarto), nos morcegos todos os dedos desempenham o papel de suporte do patagium, sendo pois bastante alongados. A excepção é o polegar, que permanece livre na zona do pulso e pode ter funções de fixação, a troncos de árvore, por exemplo. Como no ser humano, os morcegos têm capacidade de movimentar cada dedo independentemente, o que confere uma enorme flexibilidade de movimentos às suas asas. Movendo os dedos, estes animais podem mudar o quociente de aspecto da sua asa e assim adaptar-se de forma imediata às necessidades do quotidiano.

Elmo

Elmo é uma proteção, utilizada no ambiente bélico, destinada a defender a cabeça do soldado. Faz parte do equipamento de guerra antiga e medieval, e se apresenta das mais variadas formas, mas sua função básica é sempre a proteção craniana. A parte que protegia a visão era designada de barbudas.
Eram, geralmente, feitos em couro, ferro e malha, e protegiam os guerreiros em combate.
Muitas histórias são baseadas nos elmos de grandes heróis. Talvez o elmo mais famoso da história seja o elmo de Odin, Aegishjalmar. O hino nacional da Itália menciona o "elmo di Scipio" (elmo de Cipião Africano)[1]
Elmo também pode ser utilizado como nome próprio, e significa pessoa de caráter, inteligente, altruísta, protetora e bem quista pelos demais, e que tem futuro promissor em áreas como Direito, Contabilidade, Música, Teatro e Medicina, com ênfase especial na Terapia Intensiva.
Como derivativo do nome temos Anselmo, que indica uma pessoa de bem e capaz de vencer a sí mesma.

Etimologia

O substantivo elmo deriva do vocábulo da língua gótica hilms[2].

Lança

A lança é uma arma branca, constituída por uma longa vara com uma ponta afiada. A lança pode ser manejada ou atirada em direção ao oponente. É uma das armas mais antigas da humanidade, datando de períodos pré-históricos.
Mesmo depois da descoberta dos metais, a lança não deixou de ser usada, ate o século XVII, quando a pólvora foi popularizada no Ocidente. Normalmente as lanças se dividiam em três tipos: lança curta, pique (lança longa) e alabarda (lança provida com machado perto da ponta).

Valhala

Valhala, Valíala,Valhalla ou Walhala (há, ainda, quem use a forma original, Valhol) na mitologia nórdica ou escandinava é o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha.
Odin teria ouvido que matariam todos os seus filhos e demais guerreiros. Curioso e precavido, achegou-se a deusa da sabedoria, um oráculo, que não quis lhe revelar a veracidade do boato. Insistente, Odin teria a seduzido, resultando em nove filhas conhecidas como valquírias.
Odin, então, ordenara a uma delas, que foi incumbida de construir e organizar um palácio mágico, Castelo de Valhala, em Asgard (a terra dos deuses nórdicos), para onde seriam enviados todos os guerreiros mortos em batalha, chamados Einherjar.
Metade das almas dos guerreiros passariam, então, os seus dias a treinarem-se em combates, desfrutando grandes banquetes e orgias a noite. A condição imposta seria a de proteger o castelo. Elas formariam um exército ("Exército das Almas Vivas"), invencível até ao advento do Ragnarok, quando combateriam ao lado de Odin. Com a chegada da noite, metade das almas seriam reconfortadas com as mesmas refeições dos deuses. A outra metade seguia para Folkvang, o palácio de Freyja.

Ragnarök

Na mitologia nórdica, Ragnarök (nórdico antigo "destino final dos deuses") é uma série de eventos futuros, incluindo uma grande batalha anunciada para por fim resultar na morte de um número de figuras importantes (incluindo os deuses Odin, Thor, Týr, Freyr, Heimdallr e Loki), a ocorrência de vários desastres naturais e a submersão subsequente do mundo em água. Depois, o mundo vai ressurgir de novo e fértil, os sobreviventes e os deuses renascidos se reunirão e o mundo será repovoado por dois sobreviventes humanos. Ragnarök é um evento importante na cânone nórdica e tem sido o tema de discurso acadêmico e teórico.
O Ragnarök é o tema de muitos discursos e controvérsias para determinar a verdadeira origem da história escrita mais tarde, após a cristianização do mundo nórdico. Muitos especialistas argumentam que os textos fazem referências ao fim do mundo profético são inspirados em histórias bíblicas[1][2] do Juízo Final[3], especialmente o Apocalipse e o fim do mundo do Milenarismo[4][5], e do Eclesiastes[6][7][8]. Há também algumas comparações com outras histórias das mitologias indo-europeias, o que poderia indicar uma origem comum de mitos ou de influências pagãs externas. Para muitos estudiosos, essas influências emprestadas de outras culturas e reescritas por clérigos cristãos são erroneamente atribuídas à mitologia viking, e têm distorcido o conhecimento que temos da fé escandinava[9][3]. O texto também pode tirar suas fontes na observação das catástrofes naturais na Islândia.
O portal norte da Igreja de madeira de Urnes do século XI tem sido interpretado como contendo representações de serpentes e dragões que representam o Ragnarök[10]
O evento é atestado primeiramente no Edda poética, compilado no século XIII antes de fontes tradicionais e no Edda em prosa, escrito no século XIII por Snorri Sturluson. No Edda em prosa e em um único poema no Edda poética, o evento é conhecido como Ragnarökr ou Ragnarökkr (nórdico antigo "Crepúsculo dos Deuses"), um uso popularizado no século XIX pelo compositor Richard Wagner com o título da última de suas óperas Der Ring des Nibelungen, Götterdämmerung.

Etimologia

A palavra do nórdico antigo "ragnarök" é um composto de duas palavras. A primeira palavra do composto, ragna, é o plural genitivo de regin ("deuses" ou "poderes dominantes"), derivado do termo proto-germânico reconstruído ragenō. A segunda palavra, rök, tem vários significados, tais como "desenvolvimento, origem, causa, relação, destino, final." A interpretação tradicional é que, antes da fusão de /ǫ/ e /ø/ (ca. 1200) a palavra era rök, derivada da proto-germânica rakō.[11] A palavra ragnarök como um todo é, então, geralmente interpretada como o "destino final dos deuses."[12] Em 2007, Haraldur Bernharðsson propôs que a forma original da segunda palavra no composto é røk, levando a uma reconstrução proto-germânica da rekwa e abrindo outras possibilidades de semânticas.
Na estrofe 39 do poema do Edda poética, Lokasenna, e no Edda em prosa, a forma ragnarök(k)r aparece, rök(k)r significa "crepúsculo." Tem sido frequentemente sugerido que isso indica um mal-entendido ou uma reinterpretação conhecida da forma original de ragnarök.[11] Haraldur Bernharðsson argumenta em vez disso que as palavras ragnarök e ragnarökkr estão intimamente relacionadas, etimológica e semanticamente, e sugere um significado de "renovação dos poderes divinos."[14] O uso desta forma foi popularizado na cultura popular moderna pelo compositor Richard Wagner no século XIX por meio do título da última de suas óperas Der Ring des Nibelungen, Götterdämmerung.[15]
Outros termos utilizados para se referir aos acontecimentos em torno de Ragnarök no Edda poética incluem aldar rök ("fim do mundo") da estrofe 39 de Vafþrúðnismál, tíva rök da estrofe 38 e 42 de Vafþrúðnismál, þá er regin deyja ("quando os deuses morrem") da estrofe 47 de Vafþrúðnismál, unz um rjúfask regin ("quando os deuses serão destruídos") da estrofe 52 de Vafþrúðnismál, da estrofe 41 de Lokasenna e da estrofe 19 de Sigrdrífumál, aldar rof ("a destruição do mundo") da estrofe 41 de Helgakviða Hundingsbana II, regin þrjóta ("fim dos deuses") da estrofe 42 de Hyndluljóð, e no Edda em prosa, þá er Muspellz-synir herja ("quando os filhos de Muspelheim se movem para a batalha") pode ser encontrado nos capítulos 18 e 36 de Gylfaginning.[12]

Atestações

O Ragnarök é explicado ou mencionado em vários poemas relacionados ao Edda poética, em particular no Völuspá, e na parte do Edda em prosa chamada Gylfaginning, principalmente a partir do capítulo 51.

Edda Poética

O Edda poética contém várias referências ao Ragnarök:

Völuspá

No poema do Edda poética, Völuspá, as referências ao Ragnarök começam a partir da estrofe 40 até a 58, após o qual a sequência dos acontecimentos são descritos para o resto do poema. No poema, uma völva recita a informação para Odin. Na estrofe 41, a völva diz:
Nórdico antigo:
Fylliz fiǫrvi
feigra manna,
rýðr ragna siǫt
rauðom dreyra.
Svǫrt verða sólskin
of sumor eptir,
veðr ǫll válynd
Vitoð ér enn, eða hvat?[16]
Inglês moderno:
It sates itself on the life-blood
of fated men,
paints red the powers' homes
with crimson gore.
Black become the sun's beams
in the summers that follow,
weathers all treacherous.
Do you still seek to know? And what?[16]
Português literal:
Sacia-se na vida de sangue
dos homens predestinados,
pinta as casas dos poderes de vermelho
com sangue carmesim.
Os raios solares tornam-se negros
nos verões que se seguem,
todos os climas ficam traiçoeiros.
Ainda quer saber? E o quê?
A völva então descreve três galos cantando: Na estrofe 42, o pastor jötunn Eggthér senta-se em uma mamoa e alegremente toca sua harpa, enquanto o galo carmesim Fjalar (nórdico antigo "enganador"[17]) canta na floresta Gálgviðr. O galo dourado Gullinkambi canta ao Æsir em Valhalla e o terceiro, um galo de fuligem vermelha não nomeado, canta nos corredores da localidade do submundo de Helgardh na estrofe 43.[18]
Após estas estrofes, a völva ainda relata que o cão de caça Garmr produz profundos uivos na frente da caverna de Gnipahellir. A ligação de Garmr quebra e ele corre livremente. O völva descreve o estado da humanidade:

Nórdico antigo:
Brœðr muno beriaz
ok at bǫnom verða[z]
muno systrungar
sifiom spilla.
Hart er í heimi,
hórdómr mikill
skeggǫld, skálmǫld
—skildir ro klofnir—
vindǫld, vargǫld
áðr verǫld steypiz.
Mun engi maðr
ǫðrom þyrma.[19]
Inglês moderno:
Brothers will fight
and kill each other,
sisters' children
will defile kinship.
It is harsh in the world,
whoredom rife
—an axe age, a sword age
—shields are riven—
a wind age, a wolf age—
before the world goes headlong.
No man will have
mercy on another.[19]

Português literal:
Irmãos lutarão
e matarão uns aos outros,
os filhos das irmãs
sujarão o parentesco.
Isso é duro no mundo,
prostituição corrente
— uma era de machado, uma era de espada (e o sol surge)
— escudos são despedaçados —
uma era de vento, uma era de lobo —
antes que o mundo vá precipitadamente.
Nenhum homem terá
misericórdia para com o outro.
Os "filhos de Mím" são descritos como estando "em jogo", embora essa referência não seja melhor explicada em fontes de sobrevivência.[20] Heimdall mantém o Gjallarhorn no ar e sopra profundamente dentro dele e Odin dialoga com a cabeça de Mím. A árvore do mundo, Yggdrasil, estremece e geme. O jötunn Hrym vem do leste, sua proteção diante dela. A sepente de Midgard, Jörmungandr, furiosamente se contorce, causando ondas de colisão. "O grito da águia, com o pálido bico, ela rasga o cadáver" e o barco Naglfar quebra livremente graças às ondas feitas por Jörmungandr e ajusta a vela do leste. Os habitantes do fogo, jötnar, de Muspelheim, surgem.
A völva continua que Jötunheimr, a terra dos jötnar, está rugindo, e que o Æsir está em concílio. Os anões lamentam-se por suas portas de pedra.[19] Surtr avança pelo sul, sua espada brilha mais do que o sol. Penhascos rochosos se abrem e a mulher jötnar cae.[22] As pessoas andam na estrada à Helgardh e os céus se separaram.
Os deuses, então, batalham com os invasores: Odin é engolido inteiro e vivo lutando contra o lobo Fenrir, causando a segunda grande tristeza de sua mulher Frigg (a primeira foi a morte de seu filho, o deus Baldr).[23] O deus Freyr luta contra Surtr e perde. O filho de Odin, Víðarr, vinga seu pai rasgando à distância a boca de Fenrir e esfaqueando-o no coração com sua lança, matando o lobo. A serpente Jörmungandr abre sua boca, bocejando largamente no ar e é encontrada em combate por Thor. Thor, que também é filho de Odin e aqui descrito como protetor da Terra, furiosamente luta com a serpente, derrotando-a, mas Thor só é capaz de assumir nove passos posteriormente antes de desmaiar. Após isso, as pessoas fogem de suas casas, o sol torna-se preto quando a terra se afunda no mar, as estrelas desaparecem, o vapor sobe e as chamas tocam os céus.[24]
A völva vê a terra reaparecendo da água e uma águia sobre uma cachoeira caçando peixes em uma montanha. Os sobreviventes Æsir se encontram no campo de Iðavöllr. Eles discutem sobre Jörmungandr, os grandes acontecimentos do passado e o runas. Na estrofe 61, na grama, eles acham o jogo de peças dourado que os deuses são descritos como tendo uma ocasião alegremente divertida, brincando com jogos há muito tempo atrás (atestado no início do mesmo poema). Os campos ressurgidos crescem sem a necessidade de serem semeados. Os deuses Höðr e Baldr retornam de Helgardh e vivem felizes juntos.[25]
A völva diz que o deus Hoenir escolhe deslizamentos de madeira com o propósito da profecia e que os filhos dos dois irmãos irão habitar o mundo batido pelo vento. Ela vê uma sala de palha com ouro em Gimlé, onde a nobreza viverá e passará a viver com prazer.[25] A estrofe 65, encontrada na versão Hauksbók do poema, refere-se a "uma força poderosa" que "reina sobre tudo" e que chegará acima do tribunal dos deuses (nórdico antigo regindómr),[26] que tem sido interpretada como uma referência cristã adicionada ao poema.[27] Na estrofe 66, a völva termina seu relato com uma descrição do dragão Níðhöggr, cadáveres em suas mandíbulas, voando pelo ar. A völva então "afunda."[28] Não está claro se a estrofe 66 indica que a völva esteja se referindo a época presente ou se isso é um elemento do mundo pós-Ragnarök.[29]

Vafþrúðnismál



Uma ilustração de Víðarr esfaqueando Fenrir e mantendo suas mandíbulas afastadas (1908) por W. G. Collingwood, inspirado pela Cruz de Gosforth
O deus Vanir, Njörðr, é mencionado em relação ao Ragnarök na estrofe 39 do poema Vafþrúðnismál. No poema, Odin, disfarçado como "Gagnráðr" se depara com o sábio jötunn Vafþrúðnir em uma batalha de inteligência. Vaftrudener referência o status de Njörðr como um refém durante a Guerra dos Deuses anterior e que ele irá "voltar para casa dentre o sábio Vanir" para "a desgraça dos homens."[30]
Na estrofe 44, Odin coloca a questão à Vafþrúðnir de como a humanidade irá sobreviver ao "famoso" Fimbulwinter ("Rigoroso Inverno"[31]). Vafþrúðnir responde na estrofe 45 que os sobreviventes serão Líf e Lífþrasir e que eles irão se esconder na floresta, no Bosque de Hodmímir, que irão consumir o orvalho da manhã e serão produzidas gerações de prole. Na estrofe 46, Odin pergunta qual sol virá do céu depois de Fenrir ter consumido o sol existente. Vafþrúðnir responde que a Sól carregará uma filha antes de Fenrir atacá-la e que após o Ragnarök esta filha continuará o trajeto de sua mãe.[32]
Na estrofe 51, Vaftrudener afirma que, após as chamas de Surtr terem sido saciadas, os filhos de Odin, Víðarr e Váli viverão nos templos dos deuses e que os filhos de Thor, Móði e Magni possuirão o martelo Mjolnir. Na estrofe 52, o disfarçado Odin pergunta ao jötunn sobre o próprio destino de Odin. Vafþrúðnir responde que "o lobo" consumirá Odin e que Víðarr o vingará dividindo suas frias mandíbulas na batalha. Odin termina o duelo com uma última pergunta: o que Odin disse ao seu filho antes de preparar sua pira funerária? Com isso, Vafþrúðnir percebe que ele está lidando com ninguém menos que Odin, a quem ele se refere como "o mais sábio dos seres", acrescentando que Odin sozinho poderia saber isso.[33] A mensagem de Odin tem sido interpretada como uma promessa de ressurreição a Baldr após o Ragnarök.[34]

Helgakviða Hundingsbana II

O Ragnarök é brevemente mencionado na estrofe 40 do poema Helgakviða Hundingsbana II. Nela, a empregada/criada sem nome de Sigrún, uma valquíria, está passando pelo túmulo do falecido herói Helgi Hundingsbane. Helgi está ali com um séquito de homens, surpreendendo a empregada. A empregada pergunta se ela está testemunhando uma ilusão, uma vez que ela vê homens mortos andando ou se o Ragnarök ocorreu. Na estrofe 41, Helgi responde que não é nem uma coisa nem outra.[35]

Edda em prosa

O Edda em prosa Snorri Sturluson cita pesadamente a partir do Völuspá e desenvolve extensivamente em prosa sobre as informações de lá, embora algumas destas informações entre em conflito com o que é provido em Völuspá.

] Gylfaginning (capítulos 26 e 34)

No livro do Edda em prosa, Gylfaginning, várias referências são feitas ao Ragnarök. O Ragnarök é mencionado pela primeira vez no capítulo 26, onde a figura entronizada de Hár, rei do salão, conta a Gangleri (rei Gylfi disfarçado) algumas informações básicas sobre a deusa Iduna, incluindo que suas maçãs irão manter os jovens deuses até Ragnarök.[36]
No capítulo 34, Hár descreve a ligação do lobo Fenrir pelos deuses, fazendo o deus Týr perder sua mão direita, e que Fenrir permaneça lá até o Ragnarök. Gangleri pergunta a Hár que, como os deuses só podiam esperar destruição de Fenrir, porque os deuses não simplesmente matam Fenrir uma vez que ele foi amarrado. Hár responde que "os deuses seguram os seus lugares sagrados e santuários em tal respeito que escolhem não sujá-los com o sangue do lobo, apesar das profecias preditas que ele seria a morte de Odin."[37]
Como conseqüência de seu papel na morte do deus Baldr, Loki (descrito como pai de Fenrir) está abrigado no topo de três pedras com os órgãos internos de seu filho Narfi (que está transformado em ferro) em três lugares. Lá, gotas de veneno em seu rosto periodicamente a partir de uma cobra colocada pelo jötunn Skaði e quando sua esposa Sigyn esvazia o balde que ela está usando para coletar o veneno escorrendo, a dor, ele experimenta convulsões causadas, resultando em terremotos. Loki é ainda descrito como sendo sujeito desta forma até o início do Ragnarök.

Gylfaginning (capítulo 51)

O capítulo 51 fornece uma descrição detalhada do Ragnarök intercalada com várias citações do Völuspá, enquanto os capítulos 52 e 53 descrevem as consequências destes eventos. No capítulo 51, Hár afirma que o primeiro sinal do Ragnarök será Fimbulvetr, durante os quais três invernos chegarão sem um verão e o sol será inútil. Hár detalha que, antes desses invernos, três invernos anteriores terão ocorrido, marcados com grandes batalhas em todo o mundo. Durante este tempo, a ganância fará com que irmãos matem irmãos e pais e filhos sofram com o colapso de laços do parentesco. Hár, então, cita a estrofe 45 de Völuspá. Na próxima, Hár descreve que o lobo irá primeiro engolir o sol, e, em seguida o seu irmão a lua, e a humanidade irá considerar a ocorrência como um grande desastre, resultando em muita ruína. As estrelas vão desaparecer. A terra e as montanhas irão tremer tão violentamente que as árvores vão se soltar a partir do solo, as montanhas irão cair e todos os apoios vão quebrar, causando a libertação de Fenrir de suas amarras.
Uma cena da última fase do Ragnarök, após Surtr cobrir o mundo com fogo (de cerca de 1905) por Emil Doepler
Hár relata que a grande serpente Jörmungandr, também descrita como uma criança de Loki na mesma fonte, irá quebrar a terra como o mar violentamente incha nela. O barco Naglfar, descrito no Edda em prosa como sendo feito a partir das unhas humanas dos mortos, é liberado de sua amarra e embarca no mar surgindo, dirigido por um jötunn nomeado Hrym. Ao mesmo tempo, Fenrir, de olhos e narinas vaporizando chamas, carrega para frente com sua boca aberta, sua mandíbula superior atingindo aos céus, sua mandíbula inferior tocando a terra. Ao lado de Fenrir, Jörmungandr borrifa veneno ao longo do ar e do mar.
Durante tudo isto, o céu se divide em dois. Desde a separação, os "filhos de Muspelheim" cavalgam adiante. Surtr cavalga primeiro, cercado pelas chamas, sua espada brilha mais do que o sol. Hár diz que "os filhos de Muspelheim" irão cavalgar através da Bifröst, descrita no Gylfaginning como uma ponte de arco-íris e que a ponte irá então quebrar. Os filhos de Muspelheim (e sua tropa de batalha brilhante) avançam para o campo de Vígríðr, descrito como uma extensão que alcança "cem léguas em cada direção", onde Fenrir, Jörmungandr, Loki (seguido do "próprio de Helgardh"), e Hrym (acompanhado por toda a geada de jötnar) se juntam a eles. Enquanto isso ocorre de Heimdallr levantar-se e soprar o Gjallarhorn com toda a sua força. Os deuses despertam ao som e eles se encontram. Odin cavalga até Mímisbrunnr em busca de conselhos de Mímir. Yggdrasil treme e tudo, em todos os lugares se amedontra.
Hár relata que o Æsir e os Einherjar se vestem para a guerra e vão para a batalha. Odin, usando um capacete de ouro e uma complexa cota de malha, carrega sua lança Gungnir e cavalga antes deles. Odin avança contra Fenrir, enquanto Thor se move ao seu lado, apesar de Thor ser incapaz de ajudar Odin porque ele se envolveu em um combate com Jörmungandr. De acordo com Hár, Freyr luta ferozmente com Surtr, mas Freyr cai porque lhe falta a espada que ele uma vez deu ao mensageiro Skirnir. O cão de caça Garmr (descrito aqui como o "pior dos monstros") se liberta de suas amarras na frente de Gnipahellir e combate o deus Týr, resultando em ambas de suas mortes.
Thor mata Jörmungandr, mas é envenenado pela serpente e consegue andar nove passos antes de cair para a terra morto. Fenrir engole Odin, matando-o, embora imediatamente mais tarde o filho de Odin, Víðarr, chutar seus pés na mandíbula inferior de Fenrir, aperta a mandíbula superior dele e o rasga sepando sua boca, matando-o. Loki luta contra Heimdallr e os dois matam um ao outro. Surtr cobre a terra em fogo, fazendo o mundo inteiro queimar. Hár cita as estrofes da 46 à 47 do Völuspá e adicionalmente a estrofe 18 do Vafþrúðnismál (a última informação relativa sobre o campo de batalha Vígríðr).

Gylfaginning (capítulos 52 e 53)

No início do capítulo 52, Gangleri pergunta "o que será depois do céu e da terra e todo o mundo ser queimado? Todos os deuses serão mortos, juntamente com os Einherjar e toda a humanidade. Você não disse antes que cada pessoa viverá no mesmo mundo por todas as eras?"[43]
A figura de Þriði, sentado no mais alto trono na sala, responde que vai haver muitos e bons lugares para viver, mas também muitos lugares ruins. Þriði declara que o melhor lugar para se estar é Gimlé nos céus, onde existe um lugar chamado de Okolnir que abriga um salão chamado Brimir — onde se pode encontrar muita coisa para beber. Þriði descreve uma sala feita de ouro vermelho localizada em Niðafjöll chamada de Sindri, onde "os homens bons e virtuosos viverão."[43] Þriði relata ainda uma sala sem nome em Náströnd, como as praias dos mortos, que ele descreve como um grande salão repugnante frente ao norte que é construído a partir da espinha de serpentes e se assemelha a "uma casa com paredes tecidas de ramos"; as cabeças das cobras cobrem o interior da casa e expelem tanto veneno que os rios dela fluem ao longo do corredor, em que aqueles que quebram juramentos e assassinos devem percorrer. Þriði aqui cita as estrofes da 38 a 39 do Völuspá, com a inserção de prosa original declarando que o pior lugar de todos para estar é em Hvergelmir, seguida por uma citação de Völuspá ao destacar que o dragão Níðhöggr assedia os cadáveres dos mortos lá.[44]
O capítulo 53 começa com Gangleri perguntando se algum dos deuses vai sobreviver, e se haverá qualquer coisa restante da terra ou do céu. Hár responde que a terra aparecerá mais uma vez a partir do mar, bonito e verde, onde as colheitas auto-semeadas crescerão. O campo Iðavöllr existe onde Asgard outrora foi, e lá, intocado pelas chamas de Surtr, Víðarr e Váli residem. Agora possuindo o martelo Mjolnir de seu pai, os filhos de Thor, Móði e Magni, reunirão-os e, vindo de Helgardh, Baldr e Höðr também chegam. Juntos, eles todos se sentam e rememoram, mais tarde encontrando as peças do jogo dourado dos Æsir uma vez possuído. A estrofe 51 do Völuspá é então citada.[45]
Hár revela que dois seres humanos, Líf e Lífþrasir, terão também sobrevivido a destruição escondendo-se no Bosque de Hodmímir. Estes dois sobreviventes consomem o orvalho da manhã para o seu sustento, e de seus descendentes o mundo será repovoado. A estrofe 45 do Vafþrúðnismál é assim citada. O sol personificado, Sól, terá uma filha, pelo menos, tão bonita quanto ela, e esta filha irá seguir o mesmo caminho da mãe. A estrofe 47 do Vafþrúðnismál é citada e assim termina a descrição do Ragnarök no Gylfaginning.

Registro arqueológico

Vários objetos foram identificados como retratando acontecimentos do Ragnarök.

Cruz de Thorwald

A Cruz de Thorwald, uma pedra rúnica parcialmente sobrevivente erguida em Kirk Andreas na Ilha de Man, mostra um homem barbudo segurando uma lança para baixo em um lobo, seu pé direito em sua boca e um grande pássaro em seu ombro.[47] A Rundata data a cruz para 940,[48] enquanto Pluskowski a data para o século XI.[47] Esta descrição tem sido interpretada como Odin com um corvo ou uma águia em seu ombro, sendo consumido por Fenrir no Ragnarök.[47][49] Próximo a imagem, é uma ilustração de uma grande cruz e outra imagem paralela a ela que tem sido descrita como Cristo triunfando sobre Satanás .[50] Estes elementos combinados têm levado à cruz como sendo descrita como "arte sincrética"; uma mistura de paganismo e crenças cristãs.[47]

 Cruz de Gosforth

A Cruz de Gosforth (920-950), em Cumbria, Inglaterra, é uma cruz de pé de uma forma típica anglo-saxônica, esculpida em todos os lados do eixo longo, que é quase quadrangular na seção. Além de paineis de enfeite, as cenas incluem uma Crucificação cristã e, possivelmente, uma outra cena no inferno, mas as outras cenas são geralmente interpretadas como incidentes narrativos da história do Ragnarök,[51] mesmo por um estudioso tão cauteloso de tais interpretações, como David M. Wilson.[47][52] A batalha do Ragnarök em si pode ser representada no lado norte.[53] A cruz apresenta várias figuras representadas no estilo Borre, incluindo um homem com uma lança enfrentando uma cabeça monstruosa, um de cujos pés é empurrado para a língua bifurcada da besta e na sua mandíbula inferior, enquanto uma das mãos é colocada contra a sua mandíbula superior, uma cena interpretada como Víðarr entrentando Fenrir.[47] Richard N. Bailey rejeita a descrição do monumento e uma pedra separada atualmente na igreja como "sincrética"; ele vê a mensagem como inteiramente cristã, mas a partir de uma abordagem "ruminativa" para o significado de ambas as histórias sobre a cruz que destaca-se paralela em uma forma altamente sofisticada, uma abordagem ao significado conhecido por ambas as tradições.[54]

Pedra rúnica de Ledberg

A Pedra rúnica de Ledberg do século XI na Suécia, semelhante à Cruz de Thorwald, apresenta uma figura com seu pé na boca de uma besta de quatro patas, e isso pode ser também uma representação de Odin sendo devorado por Fenrir durante o Ragnarök. Abaixo da besta e do homem está uma representação de um ser que não tem pernas, um homem de capacete com com os braços em uma posição prostrada. As incrições das Runas Futhack na pedra trazem uma dedicação memorial comumente vista, mas é seguida por uma sequência de codificação rúnica que foi descrita como "misteriosa" e "uma fórmula mágica interessante que é conhecida de todo o mundo nórdico antigo.

 Pedra rúnica de Skarpåker

Na Pedra rúnica de Skarpåker no início do século XI, de Södermanland, Suécia, um pai sofrendo da morte de seu filho usou a mesma forma do verso como no Edda poética na seguinte gravação:
Nódico antigo:
Iarð skal rifna
ok upphiminn
"Earth shall be riven
and the over-heaven ."
Português literal:
"A Terra será dividida
e sobre o Paraíso."

Jansson (1987) observa que, no momento da inscrição, todos os que leram as linhas teriam pensado no Ragnarök e à alusão de que o pai encontrou apropriando como uma expressão de sua dor.

Origem dos textos

A questão da origem dos textos referentes ao Ragnarok e das influências externas e contribuições é discutida. Diversas pesquisas e comparações foram feitas. Esse texto e todos os textos nórdicos são o resultado de uma herança comum muito distante, não está claro se o Ragnarok é de origem pagã, a partir da observação das catástrofes naturais, a partir da mitologia greco-romana ou da religião cristã. Poderia ser uma mistura de todos estes textos, o que poderia levar o início da mitologia grega e o final do Apocalipse cristão.

Mitologia comparada

Para a mitologia comparada, os estudiosos têm procurado comparar o Ragnarok com outras antigas histórias mitológicas para mostrar a influência de outras culturas ou para provar por exemplo, que as raízes da história do Ragnarok vem de um mito original proto-indo-europeu, que vêm de todos os mitos indo-europeus semelhantes.

Mahabharata


Um manuscrito ilustrado da Guerra de Kurukshetra, entre os Kauravas e os Pândavas, como é descrito no Mahabharata
Georges Dumézil nota uma semelhança entre o Ragnarok e uma história hindu, assim de uma outra religião indo-europeia: a Guerra de Kurukshetra, do épico Mahabharata. Ele observou que o episódio do assassinato de Baldr e sua estada no mundo dos mortos é comparável ao exílio dos Pândavas no hinduísmo, pelos temas e funções dos principais personagens que são mais ou menos equivalentes.[57] Estes períodos de espera em ambas as histórias terminam com uma grande batalha, onde todos os representantes do mal e da maioria dos representantes do bem e o homólogo dos personagens parecem ter funções semelhantes.[57] Dumézil também argumentou que Heimdall tem o homólogo do heroi indiano Bhīsma, e parece que os dois personagens são os mais velhos protagonistas existentes e os últimos a perecer durante a grande batalha.[58]
Feita esta comparação, Georges Dumézil concluiu que: A magnitude e regularidade desta harmonia entre o Mahabharata e dos Eddas regulamentará, penso eu, os problemas [...] do Ragnarök, que tinha errado ao romper. E esse problema [...], eles o regulamentaram de uma forma inesperada, espalhando, com exceção de alguns pequenos detalhes e no final, as soluções base sobre o empréstimo, iranianos, caucasianos ou cristãos, e descobrindo um vasto mito sobre a história e o destino de mundo, em relatórios do bem e do mal, que deveriam estar já estabelecidos, antes da dispersão, com pelo menos entre alguns dos indo-europeus.[57]

Outros temas indo-europeios

Dos paralelos foram encontradas mais evidências entre o Ragnarök do paganismo nórdico e outros eventos relacionados com as crenças indo-europeias. Uma destas teorias é que o Ragnarok é uma evolução tardia da religião proto-indo-europeia. Estas comparações incluem o inverno cósmico com duração de três temporadas (o Fimbulvetr), que encontramos vestígios dos antigos iranianos do Bundahishn e o Yima.[59] Víðarr é comparável ao deus védico Vixnu, porque ambos têm um grande passo "cósmico" com o qual eles conseguem derrotar as forças do mal obtendo uma vitória de curta duração.[60] Foram feitas comparações mais longas sobre o tema da "batalha final " nas culturas indo-europeias, inclusive voltando a presença de um cego (ou com um só olho) nesta batalha, assim como temas e figuras semelhantes.[59]

 Inspirações cristãs

Muitos historiadores concordam que o Ragnarök, apesar de um contexto nórdico (e mais vasto indo-europeu), foi reescrito por cristãos na Islândia, dois séculos e meio após a evangelização da ilha, no século XIII, e alertam sobre o fato de que os autores de todos os textos preservados na mitologia nórdica eram clérigos, ou que tinham recebido treinamento clerical. Todas as fontes literárias da mitologia nórdica são "impuras"[61] e Régis Boyer acrescenta que "devemos sempre manter sua distância para o texto que é demasiado bom para ser verdade"[3], mesmo falando de intoxicação: "Devemos estar conscientes de que essa infiltração para não dizer intoxicação literária (cristã e clássica), afim de apreciar ao seu valor justo os benefícos escandinávos, éddicos e das sagas".[62] As influências cristãs em histórias nórdicas já haviam sido tratadas por Axel Olrik no início do século XX (Om Ragnarok, 1902). Os autores desses textos foram entregues, provavelmente, a interpretação dos textos bíblicos, como o Apocalipse.[63] Régis Boyer acrescenta que os autores de obras importantes sobre crenças escandinavas, como o Saxo Grammaticus (Gesta danorum, cerca de 1200) e o Snorri Sturluson (Edda em prosa, cerca de 1220) estavam muito interessados na cultura clássica. Assim, eles poderiam fazer a interpretação[64][65] cara a cara das histórias que eles queriam contar e que muitas vezes já não ouviam.[66] Eles sabiam muito bem a Bíblia[67] e consideraram as suas possíveis adaptações ou reescrituras.[68]
Segundo Régis Boyer, o Ragnarok seria um texto com um fundo pagão, reconstruído pelos cristãos[1][61][3][62] e o Völuspá poderia ter sido escrito por Hildegarda de Bingen[69], uma santa cristã, que escreveu suas visões cosmogonicas de ordem mística. "Todos os documentos antigos islandeses são escritos em palimpsesto e é necessário riscar a contribuição continental cristã para tentar encontrar escandinavos autênticos (e germânicos) antigos".[70] Ele tenta reconstruir os textos originais em vez de tomar ao pé da letra o que ele considera como "histórias muitas vezes também complacentes ou adaptadas a partir de fontes latinas".
A historiadora Hilda Ellis Davidson pensa que "nessa descrição nós estamos lidando com um mundo artificial mítico, longe da fé viva da era pagã.
Arnaud d'Apremont acrescenta que "sob o verniz cristão estão grandes obras da literatura europeia ".[73] Einar Olafur Sveinsson, atual especialista islandês, disse sobre todos os textos que "a antiga literatura de seu país é meio eclesiástica, meio secular", e Régis Boyer observa que" não vemos como contraditório".
A educação cristã de Snorri pode ter alterado a sua visão do paganismo, através da sua apresentação evemerista dos deuses pagãos.]
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Temas lembrando o Apocalipse bíblico

A riqueza dos detalhes observado por Jean Renaud no Ragnarök lembram o Apocalipse da Bíblia, pois Heimdall sopra seu chifre como os anjos tocam a trombeta, o sol escurecerá, as estrelas caem do céu, grandes desastres chegam, monstros são libertados no Ragnarök como as bestas do mar e da terra que João descreve. Os deuses lutam contra as forças da desordem, como o arcanjo Miguel entrou em guerra com os dragões e seus anjos. No entanto, esse dragão é o diabo e Loki corresponde à Lúcifer, pois Satanás e Loki são acorrentados antes de serem finalmente derrotados. O Ragnarök, como o Apocalipse, é seguido por uma regeneração universal onde Baldr está de volta, assim como Cristo no Juízo Final.[4][3]

Outros temas lembrando a Bíblia

Régis Boyer acrescentou que o casal humano salvo pelo tronco da Yggdrasil evoca Adão e Eva, e depois as tábuas de ouro que Baldr encontrou, assim como Moisés encontrou as tábuas da lei[76]. De acordo com ele, a Bíblia foi saqueada[77], "Assim como a Etimologia de Isidoro de Sevilha XI:3, que Snorri Sturluson tinha lido atentamente[78]. Ele cita um exemplo de texto germânico antigo reescrito pelos cristãos, "Muspilli" (que o termo é um hapax: expressão que foi observada apenas uma vez em um determinado momento). Surtr é substituído pelo Anticristo, Elias substitui Thor, Loki substitui Satanás, a batalha substitui o Juízo Final... Grau propõe um relatório de todo o texto da poesia, com exceção de dois versos, para o trabalho do teólogo do século IV, Efrém da Síria.[79][80] A literatura apocalíptica da Bíblia, proliferando na Idade Média e, especialmente, no momento do milenarismo, provavelmente influenciou grandemente os autores dos textos da mitologia nórdica.[65][5][81][3]. Essas semelhanças são muito anteriores à Era Viking, e encontram-se no Ragnarok, escrito em plena época cristã pelos cristãos submetidos a rigorosas censuras..

Hipóteses

Os historiadores têm emitido várias hipóteses para explicar a origem dos textos mencionando o Ragnarök.
Régis Boyer nota influências cristãs sobre a elaboração do Völuspá, semelhante ao fim do mundo milenarista e ao Juízo Final na última parte da Bíblia, chamado de Apocalipse.[3][5][84] O milenarismo apoia a ideia de um reino terrestre do Messias, após ele ter sido conduzido ao Anticristo, antes do Juízo Final.
A suposição é que ele defende mil cristãos, servidores da Bíblia ameaçados de um fim iminente do mundo.[84] Eles foram baseados, entre outros, no último livro da Bíblia, o Apocalipse.[5][84] O fim do mundo, obviamente, não têm lugar, mil anos se passaram e normalmente sem a cólera divina. O mundo cristão foi tranquilizado por ter escapado da cólera divina, mas estava muito desapontado com as falsas previsões. A Igreja teve que responder a este fim do mundo, anunciado que era vital para a sobrevivência da religião cristã. As autoridades cristãs revelaram, em seguida, que este Apocalipse do qual eles estavam falando não foi realmente concebido como "o fim do sistema mal": só os deuses pagãos, gigantes e monstros foram destruídos, os dois principais textos da mitologia nórdica, que do Völuspá[84] e o texto de Snorri, escrito dois séculos depois e meio após a adoção do Cristianismo, foram assim apresentados como explicações.
Historicamente, durante a cristianização da Noruega, o rei Olaf Tryggvason fez uso de sofisticados meios para matar aqueles que se recusassem ao cristianismo
Outra hipótese sobre o Ragnarok está relacionada ao fato de que no contexto cristão, não era propício a persistência do culto das divindades pagãs, assim, na Saga do rei Olaf Tryggvason, para provar sua devoção, as pessoas deviam insultar e ridicularizar as divindades importantes dos pagãos quando eram recém-convertidas ao cristianismo.[85][86].
Os Vikings foram forçados a abandonar suas antigas crenças.[87] O prólogo do Edda em prosa, sua abordagem é para os jovens escaldos, diz que os cristãos não acreditam nos deuses pagãos.[88] Os autores cristãos (evemeristas)[64][65] reescreveram todos os textos pagãos nórdicos, desconsiderando e insultando os deuses pagãos[87] para torná-los meros mortais.[89][90] Régis Boyer relatou que a Igreja começou um trabalho de erradicação[83] para desvalorizar as crenças e práticas que ameaçam a doutrina cristã, os deuses passam para o estado de demônios, ou sutilmente, encontram-se ridicularizados,[91][92] assim, ele disse, eles perecem durante a batalha final relatada no Völuspá e nos textos constituindo o Ragnarök.[93][92]

Einherjar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Também conhecidos como "Os Guerreiros de Odin", os Einherjar são os guerreiros mortos recolhidos pelas Valquírias para irem ao palácio de Valhala, onde viverão em banquetes e fartura até o derradeiro dia do Ragnarok. As valquírias escolhiam apenas os melhores e mais heróicos guerreiros.
Em Asgard, eles festejavam à noite e lutavam durante o dia. Seus ferimentos eram curados magicamente. Dessa maneira, realizavam sua preparação interminável para estarem prontos para o Ragnarok.
Mas somente a metade destes guerreiros são acolhidos por Odin, a outra metade dos bravos guerreiros que tombaram no campo de batalha, são recebidos pela deusa Freyja em seu palácio, chamado Fólkvangar ("campo de batalha").
Ainda assim, no fim dos tempos, o deus Heimdallr tocará sua trompa Gjallahorn, convocando estes guerreiros mortos a se reunirem em um só grupo e marcharem ao lado dos deuses, contra os gigantes e os monstros liderados por Loki.

Asgard

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Asgard (em nórdico antigo: Ásgarðr) é o reino dos deuses, os Æsir, na mitologia nórdica, mundo separado do reino dos mortais, Midgard. Asgard era, originalmente, conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o seu castelo mais importante e, neste caso, Godheim se tornou Asgard em muitas fontes históricas.
Os muros que cercam Asgard foram construídos por um gigante (identificado freqüentemente e equivocadamente como Hrimthurs). Como pagamento por seu trabalho, ele deveria receber a mão de Freya em casamento que é uma das deusas mais belas e também Deusa da fertilidade, do sol e da lua. O acordo só valeria desde que o trabalho fosse terminado dentro de seis dias. O gigante possuia um cavalo muito rápido e forte. Com o intuito de evitar honrar o acordo, Loki por ciúme da deusa e tentando agradar seu pai Odin transformou-se em uma égua e no último dia do acordo ele foi lá e seduziu o cavalo mágico do gigante, Svadilfari. Deste modo, o trabalho não foi terminado a tempo, e os deuses conseguiram evadir-se do pagamento. Loki em compensação pela "distração" do cavalo do gigante pariu Sleipnir, o cavalo de 8 patas que posteriormente, foi dado a Odin como um presente.
O guardião de Asgard é Heimdall. A planície de Ida é o centro de Asgard. Os Æsir encontram-se lá para a discussão de temas importantes - os deuses masculinos reúnem-se em um salão chamado Gladsheim, e as deusas em um salão chamado Vingolf. Eles também encontram-se diariamente no Well of Urd, abaixo de Yggdrasil.
Alternativas: Ásgard, Ásgardr, Asgardr
Em outras línguas:
sueco e dinamarquês comum: Asgård
norueguês: Åsgard (também pode ser Åsgård, mas o mais comum é Asgaard)
islandês: Ásgarður

Curiosidade: Asgard já foi satirizada em um episódio de "As terríveis aventuras de Billy e Mandy".

Freia

Freia (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.
Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.
Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.

Aurora polar

A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos em regiões próximas a zonas polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.[1] Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619,[2] em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos). Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.[3]
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus.[4] Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.

Brünnhild

Na mitologia nórdica Brynhildr (Brunilda ou Brunilde, em português) é uma Valquíria, um dos personagens principais da Volsunga saga e de partes da Edda poética. Com o nome de Brünnhilde ou Brünnhild ela aparece na Nibelungenlied e no ciclo operístico do Anel do Nibelungo, de Richard Wagner. Em A Balada de Sigrdrífa ela é conhecida como Sigrdrífa (“estimuladora-da-vitória”), onde ela ensina para o herói a runa da vitória. Seu nome aparece grafado em diversas formas: Brünhild, Brunhild, Brunhilda, Brunhilde, Brunhilt, Brunnehilde, Brünnhilde, Brynhild, Brynhilt, Bruennhilde e Brunahild. Possivelmente a inspiração para este personagem veio da histórica princesa Brunilda da Austrásia, que casou com o rei merovíngio Sigebert I em 567.
A história de Brynhildr é encontrada com variações nas diversas fontes. Na Völsunga saga ela é filha de Budli, e foi encarregada de decidir um combate entre os reis Hjalmgunnar e Agnar. Decidido em prol deste, contra a vontade de Odin, é condenada a viver a vida de uma mortal, sendo encarcerada em um castelo e posta a dormir dentro de um círculo de fogo, até que fosse resgatada por algum herói. Sigurðr, matador do dragão Fafnir, atravessa as chamas e a desperta. Imediatamente apaixonado, pede-a como esposa, oferecendo-lhe o anel Andvarinaut, e parte logo depois, prometendo retornar para desposá-la.
Chegando à corte de Djuki, a rainha Grimhild, através de encantamentos, faz Sigurðr esquecer Brynhildr e casar com sua filha Gudrun. Desejando ainda casar Brynhildr com seu filho Gunnar, envia este para tirá-la do castelo, mas ele não o consegue, por causa da muralha de chamas em torno. Disfarçado de Gunnar, Sigurðr penetra no castelo e casa com a valquíria, e lá permanece com ela por três noites, mantendo contudo uma espada entre eles no leito conjugal, significando que tencionava preservá-la virgem até entregá-la ao verdadeiro Gunnar. Então sem que ela perceba os homens reassumem suas identidades reais, com Brynhildr continuando a pensar que casara com Gunnar. Mais tarde suas esposas disputam qual seria o marido mais valoroso, e Brynhildr diz que nem mesmo o herói Sigurðr pôde penetrar no anel de fogo. Ao dizer isso Gunnar revela que fora Sigurðr o autor da façanha, e este relembra sua antiga paixão por Brynhildr, que se enfurece com a trapaça em que fora colhida. Sigurðr tenta consolá-la, mas sem sucesso, e ela trama um plano para matá-lo. Gutthorm, irmão mais novo de Gunnar foi, por fim, o assassino. Morto Sigurðr, Brynhildr arrependida, lança-se à sua pira funerária.
Na Nibelungenlied ela é Brünhild, a rainha da Islândia, por três vezes consecutivas vencida em provas de força por Gunther, com a ajuda invisível de Siegfried. Enfim é obrigada a casar-se com o pretendente Gunther. Na noite de núpcias ela, com sua enorme força, o amarra e assim o deixa até o dia seguinte. Novamente Gunther pede a ajuda de Sigfried e seu manto de invisibilidade, mas diz para não ele dormir com ela. Brünhild é outra vez vencida, embora Sigfried tenha ficado com seu cinto e anel, um símbolo de seu defloramento. Já sem sua força descomunal ela aceita o legítimo esposo. Anos mais tarde ela convida Sigfried e sua mulher, Kriemhild, para visitarem seu reino, mas questões de precedência à entrada da Catedral de Worms causam uma disputa entre as rainhas, e Kriemhild mostra o anel e cinto que Sigfried lhe dera e que eram antes de Brünhild, e para seu vexame a acusa de ter sido amante de Sigfried, abalando a amizade entre os casais e seus reinos. Por fim o caso termina em tragédia, com a morte de Gunther, Kriemhild e Sigfried, além de vários outros personagens.
Aparecendo novamente no Anel do Nibelungo de Wagner, já como Brünnhilde, participa de três das óperas - Die Walküre, Siegfried, e Götterdämmerung - tendo um papel central na história de Wotan e na devolução do tesouro dos Nibelungos às filhas do Reno. Wagner optou por usar as fontes nórdicas primitivas, em vez da versão medieval alemã da lenda, mas mesmo assim fez importantes adaptações.

Nibelungos

Nibelungos é a designação dada, na mitologia germânica, aos possuidores de um tesouro, o anel do Nibelungo. São habitantes do norte gelado de Niflheim, a que estava ligada uma maldição; foi aplicada também aos Burgundos, que, por intermédio de Siegfried, se apoderaram deste tesouro.
O assunto foi tratado em várias obras medievais, das quais sobressai o Nibelungenlied, poema épico escrito em cerca de 1200 e também as obras nórdicas Thidrekssaga, Ältere Edda, Völsungasaga e Jüngere Edda. O assunto do Nibelungenlied consta de duas partes distintas.

 História

Na primeira parte Siegfried chega à corte dos Burgundos, casa com Kriemhild e auxilia o rei Gunther a vencer as provas impostas por Brünhild a quem pretendesse desposá-la. Quando Brünhild, mais tarde, toma conhecimento deste facto, incita Hagen a matar Siegfried.
A segunda parte baseia-se em acontecimentos históricos: a derrota dos Burgundos pelos Hunos em 473 e a morte de Átila em 453. Etzel (Átila), rei dos Hunos, casado com Kriemhild, desejando apoderar-se do tesouro dos Burgundos, convida à sua corte os cunhados. No Nibelungenlied, contrariamente a outras versões, Kriemhild torna-se adversária dos irmãos e colabora na destruição dos Burgundos, vingando, assim, a morte de Siegfried.
Nas versões nórdicas sobressai a mitologia germânica.
No século XIX o assuntos dos Nibelungos despertou o interesse de escritores que lhe deram nova configuração: são dignos de menção o drama de Fouqué Der Held des Nordens (1808-1810) e a triologia dramática de Friedrich Hebbel Die Nibelungen (1862).
A obra mais notável dentro desta tradição é a tetralogia dramático-musical de Richard Wagner Der Ring des Nibelungen (1863). Friedrich Rückert, Friedrich Hieronymus Münchhausen (Barão de Münchhausen) e Agnes Miegel foram autores de baladas e poesias monologadas baseadas em cenas do Nibelungenlied. Já no século XX, Paul Ernst e Max Mell apresentaram versões dramáticas deste assunto.

 Influências modernas

A mitologia do anel dos nibelungos é tema de um dos filmes do mestre do expressionismo alemão, Fritz Lang.Em sua obra, Fritz Lang, como a mitologia, a divide em duas partes "Nibelungos I: A Morte de Siegfried" e "Nibelungos II: A vingança de Kriemhild".
O anel dos nibelungos foi também uma das fontes de inspiração de J.R.R. Tolkien para o Um Anel e também o Anel de Barahir. O al dos nibelungos é citado também, na obra fictícia do Masami Kurumada, Saint-seiya, Os cavaleiros do zodíaco, na versão animê. na série, o anel é usado por Poseidon, deus dos mares, para controlar Hilda, senhora de Asgard, e iniciar uma rebelião contra Atena, e dominar a Terra.
No Jogo Valkyrie Profile, a personagem principal do jogo, Lenneth Valkyrie, é a possuidora do Anel dos Nibelungos, que por sua vez tem grande participação no enredo do jogo, podendo modificá-lo completamente caso o jogador o use em certas partes do jogo.
Há também uma citação do Anel dos Nibelungos no jogo Ragnarök Online, uma habilidade de dueto que aumentar o poder das armas de nível 4 em quem estiver na área de efeito.
O autor argentinoJorge Luis Borges cita a mitologia dos Nibelungos em seu conto "O Zahir", integrante do livro O Aleph, ao mencionar um conto fantástico que o narrador houvera escrito.